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17 de nov. de 2009

Tragédia na PR-323 comove população de Cianorte

A tragédia que marcou o final de semana comoveu a população de Cianorte. Na manhã de sábado (14), na rodovia PR-323, Maria de Fátima da Silva Pereira, 51 anos, e seus dois filhos gêmeos Hugo Antônio e Paulo Henrique Pereira de Barros (foto), 25 anos, morreram no choque do carro que ocupavam com um caminhão, que vinha em sentido contrário. O funeral reuniu centenas de pessoas no Centro de Eventos, no sábado. Os três não resistiram ao impacto do Celta, de placas AKE-3384 (Cianorte) que ocupavam contra o caminhão Mercedes Benz modelo 1313, placas AKF 8150, do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), dirigido por Reinaldo Ferreira da Silva, 58 anos. O choque ocorreu a cerca de 300 metros do trevo de acesso a Perobal – a pouco mais de 20 quilômetros de Umuarama. Bombeiros de Umuarama resgataram os corpos que posteriormente foram levados para ao Instituto Médico Legal (IML), da 7ª Subdivisão Policial (SDP), em Umuarama. “As vítimas morreram por conta dos politraumatismos”, lamentou o agente de perícia oficial, José Roberto de Avis. A família das vítimas é bastante conhecida em Cianorte e a morte precoce deixou a população comovida. Centenas de pessoas acompanharam o funeral para as últimas homenagens no Centro de Eventos em Cianorte, onde os corpos de Paulo e Hugo e da mãe Maria de Fátima foram velados no sábado, 14. Hugo e Paulo eram conhecidos membros do Moto Clube Road Hunters, que também realizou homenagens aos motociclistas. Com a morte dos três, e também do pai dos gêmeos em outro acidente, há alguns anos, a família fica agora com duas irmãs de Paulo e Hugo – uma delas grávida de sete meses.
CAPOTAMENTO
De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, marcas de frenagem e a posição em que se deu a colisão sugerem que, ao contornar a curva, o Celta tenha se desgovernado quando seguia sentido a Perobal. O carro girou, capotou e bateu contra o caminhão, que trafegava no sentido contrário. O caminhão atingiu de frente o lado do motorista. O condutor do caminhão contou ter se assustado com a maneira que o carro virou na pista. “Estava devagar. Vi o carro vindo em minha direção, mas antes de terminar a curva ele derrapou, rodou e capotou. Não tive como evitar a batida”, justificou-se.

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