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18 de fev. de 2010

Fome com vontade de comer

Indigesto! Assim foi o desempenho de Muricy Ramalho à frente do Palmeiras em menos de sete meses (34 partidas, 13 vitórias, 11 empates e 10 derrotas). O técnico sentou à mesa com o time na vice-liderança do Brasileirão, saboreou logo à primeira colocação, mas, depois, caiu, caiu, caiu tanto que nem mesmo a raspa do tacho, a gostosa vaga na Libertadores, sobrou.Muricy chegou com fome de títulos. Afinal, havia conquistado três nacionais nos últimos três anos no seu clube do coração, o São Paulo. Mas saboreou, segundo ele, ao lado de “traíras”. Já no lado verde, dizia, tinha parceiros de garfo.O problema é que do centro de treinamento vizinho apenas pulou o muro, não mudou a forma de ser. As entrevistas continuavam picantes demais e o tempero do time fraco, à base de chuveirinhos, pouca variação tática e defesa forte.Mas a culpa não é toda do ex-chefe. No Palestra, não havia a fartura do Morumbi. E Muricy sabia disso, tanto que, desde sua chegada, reclamou várias vezes do elenco reduzido. Era nítida a falta de comida para tamanha fome.

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