Talvez eu esteja indo além do que seria razoável, mas vislumbro alguma lógica no seguinte raciocínio: ao insistir em afastar bares do entorno imediato das instituições de ensino superior (200 metros, propõe projeto de lei em trâmite na Câmara) os empresários do setor não estariam ‘jogando contra o patrimônio? Senão vejamos: a grande oferta de vagas em universidades e faculdades de Maringá (algo próximo a 50 mil) já destaca a cidade como um pólo de ensino superior, o segundo em importância no Estado, fato que alavanca diversos segmentos econômicos, entre eles entretenimento e lazer, exatamente aquele que projeto quer ver longe das escolas. Mas esta condição alcançada pela cidade não se deve apenas à sua localização geográfica e outros fatores, digamos, menos divertidos. Tenho a impressão que a oferta de bares, boates e outras referências também contribuem para a expansão da atividade estudantil. Então, quando se cria obstáculos a essa essas atividades (a lei seca também está em gestação no Legislativo) os empresários da área educacional podem estar dando um tiro no pé.
23 de out. de 2009
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