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9 de out. de 2009

Cena urbana 2



Duas jovens, aparentando não mais de 20 anos, conversam em frente ao shopping. Ambas estão ocupadas com refrigerantes e algum tipo de lanche. Terminado o regalo, descartam as duas garrafinhas na base de uma árvore e com elas vão guardanapos usados e as embalagens dos lanches, como se o gesto não exprimisse nenhum comportamento equivocado – para não dizer mal educado, deselegante, repreensível, ecologicamente incorreto... Elas não estão sozinhas nesse descaso com as regras mínimas de convivência em sociedade: inúmeras outras pessoas dispensam no passeio público todo tipo de lixo, emporcalhando ruas, avenidas, praças... Falta de educação é o mínimo que se pode dizer desses gestos. Lembro-me das campanhas que se faziam outrora, cujos motes eram ‘jogue o lixo no lixo’ e ‘povo limpo é povo desenvolvido’. Havia ainda o Sugismundo, um tipinho que representava a falta de higiene do cidadão. Creio que, no caso de Maringá, seria adequado campanha nesse sentido – mas antes disso, é preciso dotar a cidade de alguma infra-estrutura para o descarte de lixo. Afinal, há poucas lixeiras e, as poucas existentes, são feias, deterioradas e ajudam a enfeiar a paisagem urbana – assim como aquelas duas jovens do início do texto.

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